quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

LIVRE ARBITRIO

Nós, enquanto seres humanos, estamos a mercê do livre arbítrio, esta dádiva que Deus nos deu e que, algumas vezes, pode ser uma maldição.
Temos a liberdade de decidir que rumo tomar - certo ou errado, lento ou rápido, amor ou ódio, virtude ou luxúria, comprometimento ou isenção,... - um ou outro, um e outro.
Nossos desejos nos levam a lugares que muitas vezes a realidade não nos possibilita, algumas porque são impossíveis, outras porque são imorais, ilegais, erradas para o contexto social.
Atire a primeira pedra quem nunca esteve numa situação assim!
Os outros, normalmente, não ficam sabendo de nada, mas ninguém pode esconder de si mesmo o que realmente é! Para nossa felicidade trilhamos caminhos, alguns iluminados, outros obscuros, ninguém tem retidão total em sua jornada, errar e aprender esta na nossa natureza!
Só fico pensando: e se não fosse assim?! Se tivessemos que fazer sempre o certo, e o certo fosse algo pré-determinado, será que teríamos o conceito de felicidade que temos. Será que ser feliz não é simplesmente julgar que se fez a opção certa num momento de livre arbítrio, mesmo que essa opção, para outrem, não seja a opção certa.
Sei lá! Quanto mais penso, menos sei! Só tenho certeza de uma coisa nessa vida, nada é absoluto, tudo é relativo!
Continuo sonhando e lutando pra realizar meus sonhos, acreditando que tudo pode ser resolvido, que ainda há esperança para esse mundo maluco em que vivemos! Viva ao livre arbítrio!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

REPROVADO


Final do Ano passado tive uma infeliz surpresa por parte de um de meus amores, meu primogênito, foi reprovado no 3º ano do ensino médio - último ano, as vésperas do vestibular, já estava até inscrito.

Não é SÓ pelo dinheiro, mas principalmente pelo atraso de vida, poderia estar levantando um novo voo e por causa do desleixo, ficou estagnado no mesmo lugar. Além do vestibular, iria inscrevê-lo para um concurso público onde poderíamos trabalhar juntos, onde teria início sua vida profissional.

Não sabia o que pensar, apesar de nos últimos 3 anos que antecederam sua reprovação ele também ter passado bem perto, não conseguia conceber tal situação.

Senti-me REPROVADO também!

Humilhado, não era eu, mas sendo alguém que amo tanto e a quem tinha o dever de guiar, me senti muito mal!

Encarei a situação com humildade e aceitei o que até então, para mim, era inaceitável.

Oro a Deus que guie a cabecinha de meu menino - que coloque algum conteúdo, que faça dele um verdadeiro homem! Eu continuo fazendo a minha parte - indicando o caminho incansavelmente - muitas vezes parece que falo a um surdo, pois vejo que minhas palavras não atingem seu objetivo, não são assimiladas, sequer ouvidas.

Ser pai não é tarefa fácil, agora não tem jeito, tenho que continuar fazendo o melhor que posso e aceitar que não depende só de mim, ele também precisa querer!